30 de outubro de 2013

[Total Flex] Biografar ou não biografar, eis a questão?


A polêmica das biografias não autorizadas ainda continua. Depois da divulgação do livro do jornalista e escritor Paulo César de Araújo -  Roberto Carlos em Detalhes - sobre a vida do cantor mais popular do Brasil, lançado em dezembro de 2006 pela Editora Planeta, contendo 504 páginas, que causou a irritação do cantor. 

A publicação resultado de uma pesquisa ao longo de 16 anos que reuniu depoimentos de cerca de 200 pessoas que participaram da trajetória de RC, a obra chegou a vender 22 mil exemplares, até sua produção e venda ser proibida por determinação da 20ª Vara Criminal da Barra Funda, na cidade de São Paulo.

Concedendo debates de biografias, sendo pauta nas rodas literários e também artísticas do país, já que, muita gente é contra, porém uma grande porcentagem é favor.
Agora digam-me, até quando uma biografia pode ser catastrófica a carreira de um artista que já está consolidado e enraizado no que faz?

Alguns artistas a favor a biografia não autorizada dizem que isso não influência nada, afinal uma biografia não é nada mais do que um complemento à carreira do artista na visão de alguém de fora, observando não apenas o que está pré-estabelecido a visão do biografado, dando um plus à sua carreira, concretizando assim uma maior divulgação do mesmo. Porém, tem aqueles que são contra, acreditando que algo descrito não oficial é uma afronta a sua carreira, difundindo casos não selecionados para suas vidas atuais, como se muitos deles já não abriram as portas de suas casas para Contigo, Caras, Fuxico, entre outros veículos fofoqueiros e sem nenhuma utilidade pública.

Afinal, uma biografia mesmo que não oficial, é uma homenagem, a divulgação do trabalho, além da admiração que autor ao escrever tem por aquela pessoa, e quanto mais se diz sobre ela, mais seu trabalho será imortalizado, e não banir qualquer meio que não seja reconhecido pelo próprio, pois assim, além do obreiro perder um fã - já que na maioria das vezes, o escritor também o têm como ídolo - ele deixará sua essência humilde e carismática perante a sociedade, visando apenas em seu próprio mérito, ignorando qualquer manifestação que o cerca. Além é claro, como sempre o Brasil perde mais uma vez, desfavorecendo os escritores, já que eles irão preferir realizar a publicação do seu livro em outros países, onde a biografia mesmo que não autorizada também é bem vista, propagando e compartilhando o trabalho daquele que sempre o admirou em outros idiomas, já que mesmo que não explícita, em país de origem a censura elitista barrou seus pensamentos, por orgulho e egoísmo, centralizando apenas focando naquilo que da lucro, e não no que visa a cultura daquela obra.


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