17 de agosto de 2013

[Cantinho Literário] Homenagem ao Eça de Queiróz


Tripulação d' O Barquinho Cultural, queremos pedir desculpa por não postarmos nada nesta semana, mas estava um caos aqui na redação e na quarta e quinta-feira, não tínhamos nem mesa para produzirmos os textos.

Mas como somos repórteres sérias, bem influentes e não gostamos de ficar paradas, enquanto rolava o caos por aqui, nossas mentes não parava um segundo se quer, pois buscávamos e criávamos pautas para suprir essa perda de semana, então se liguem nesta embarcação, porque terá textos incríveis em OBC.

Como em nosso Cantinho Literário, que homenagearemos o grande escritor francês - português,  Eça Queiróz, que nesta semana completou 113 anos de sua morte.


Neste sexta-feira dia 16 de agosto, completou 113 anos da morte do romancista, contista e porque não dizer jornalista, Eça de Queiróz, ele faleceu no ano de 1900, em sua casa de Neuilly-sur-Seine, perto de Paris, tendo funeral de Estado e ele está sepultado em Santa Cruz do Douro.

Aos 40 anos casou com Emília de Castro, com quem teve 4 filhos: Alberto, António, José Maria e Maria. Eça escreveu diversas obras do gênero romantismo/realismo português, como "Os Maias", "O Primo Basílio", "O crime do padre Amaro", entre outros.

Seu último livro foi "A Ilustre Casa de Ramires", é sobre um fidalgo do século XIX com problemas para se reconciliar com a grandeza de sua linhagem. É um romance imaginativo, entremeado com capítulos de uma aventura de vingança bárbara que se passa no século XII, escrita por Gonçalo Mendes Ramires, o protagonista.


Trata-se de uma novela chamada A Torre de D. Ramires, em que antepassados de Gonçalo são retratados como torres de honra sanguínea, que contrastam com a lassidão moral e intelectual do rapaz.Foi também o autor da Correspondência de Fradique Mendes e A Capital, obra cuja elaboração foi concluída pelo filho e publicada, postumamente, em 1925.

Fradique Mendes, aventureiro fictício imaginado por Eça e Ramalho Ortigão, aparece também no Mistério da Estrada de Sintra. Seus trabalhos foram traduzidos em aproximadamente vinte línguas.

Cronologia sumária


Obras
O mistério da estrada de Sintra (1870)
O Crime do Padre Amaro (1875)
A Tragédia da Rua das Flores (1877-78)
O Primo Basílio (1878)
O Mandarim (1880) (eBook)
As Minas de Salomão (1885) (tradução)
A Relíquia (1887)
Os Maias (1888)
Uma Campanha Alegre (1890-91)
O Tesouro (1893)
A Aia (1894)
Adão e Eva no paraíso (1897)
Correspondência de Fradique Mendes (1900)
A Ilustre Casa de Ramires (1900)
A Cidade e as Serras (1901, póstumo)
Contos (1902, póstumo)
Prosas bárbaras (1903, póstumo)
Cartas de Inglaterra (1905, póstumo)
Ecos de Paris (1905, póstumo)
Cartas familiares e bilhetes de Paris (1907, póstumo)
Notas contemporâneas (1909, póstumo)
Últimas páginas (1912, póstumo)
A Capital (1925, póstumo)
O conde de Abranhos (1925, póstumo)
Alves & Companhia (1925, póstumo)
Correspondência (1925, póstumo)
O Egipto (1926, póstumo)
Cartas inéditas de Fradique Mendes (1929, póstumo)
Eça de Queiróz entre os seus - Cartas íntimas (1949, póstumo)

O "Primo Basílio", fez tanto sucesso, que no ano de 2007,  o diretor Daniel Filho, transformou a obra de Eça de Queiróz em um longa-metragem, com personagens já conhecido pela população desta década.

Mas alguns anos antes, esta mesma obra, já foi adaptada nas telas do cinema, por Georges Pallu, no ano de 1922, sendo uma obra homônima e com artistas da época, como Amélia Rey Colaço como Luísa, Raul de Carvalho como Jorge e Robles Monteiro como Basílio.

Confira o trailer abaixo, do ano de 2007, pois não encontramos esta versão cinematográfica de 1922:

Bom leitura à todos e até semana que vem, com mais literatura aqui em nossa Cantinho da Literatura.
Por Priscila Visconti

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