30 de agosto de 2013

[Cabine da Pipoca] Mergulhe comigo para curtir, só curtas!


Sabe comecei assim meio que me distraindo com as vinhetas, e são tantas e as linguagens são múltiplas e achei que nesse “mar” de cinema, de inspirações nessa torre de Babel que é o Fest Curtas em São Paulo, ou melhor, 24º Festival Internacional de Curtas-metragens de São Paulo.

Mas me enganei viu, melhor ir preparou com snorkel, pé de pato, e de olhos bem abertos, porque lá há tudo que nascerá para o cinema nacional e pelo mundo afora. E quem estava lá, Marco Dutra e uma trupe,  Gustavo  Beck, Bruno  Risas, Leonardo Mouramateus, Marco Dutra, Juliana Rojas, Alumbramento Filmes...


Confira uma canja do que está rolando no Festival de Curtas de SP abaixo:

 "Nascemos Hoje, Quando o Céu Estava Carregado de Ferro e Veneno" no Festival de Curtas de SP:

Trailer: 

NASCEMOS HOJE, QUANDO O CÉU ESTAVA CARREGADO DE FERRO E VENENO - TRAILER from TRABALHAR CANSA on Vimeo.

Mas  vamos  à  Babel,  à  torre  de  Babel  de  curtas  de  múltiplos  países,  vou  falar  de  animação,
porque especialmente neste ano o Fest Curta está olhando para eles que serão a crítica futura.

Há tanto por falar, seja em qualquer língua, e estes cineastas são nossas bocas, olhos e mentes
ali,  via  câmera.  Temos  nosso  brasileiro  Marco  Dutra  e  Juliana  Rojas  abrindo  o  debate  sobre nossa  interação  com  o  mundo,  e  a  tecnologia,  e  quem  somos  nós  afinal,  em  meio  a  tantos meios, queremos  amar,  trabalhar,  mas  há  uma  “  armadura”  de  tech  sempre  nos  mediando, somos livres afinal, estamos vivos ou apenas respirando dentro da tal armadura?!

Bem,  partimos  do  conhecido  para  a  animação  que  prometi,  vem  lá  de  Eslovênia,  contando a  história  de  Filip,  um  menino  pobre  que  sonha  em  ser  escritor  e  um  dia  alguém  bate repentinamente à sua porta....

BOLES

(BOLES) Eslovênia 2013 • cor • digital / 12 min.
Diretor: Spela Cadez
Co-produção entre Eslovênia e Alemanha (temática adulta)


Será que ele  realiza seu sonho? Não sei, mas isso é o curta, ele vem com uma  força em sua  mensagem,  fala  cara  a  cara  com  você,  mostra  seu  rosto,...”e  vai  embora”,  como  disse  em determinado momento a apresentadora e crítica de cinema, Marina Person.

Não teremos respostas exatas nesse mergulho nosso, vamos ganhando fôlego e mergulhando mais e mais...porém vamos podemos unir documentário e animação, em FEBRE AMARELA (YELLOW FEVER) Reino Unido, Quênia, isso mesmo estamos já em outro continente.


Desta vez, o diretor, produtor, narrador, editor de som, enfim quase tudo, cineasta Ng'endo Mukii, mostra através de entrevistas a “autoimagem de mulheres africanas” e debate a beleza na mídia. Não há espanto, quando se trata dos curtas, que seus autores façam tudo ou se valham dos coletivos, pois imagine como deve ser fazer cinema nas condições brasileiras, e agora coloque essa perspectiva em outros mais pobres.

No fim, o que vale neste mergulho todo é crescer, absorver essas mensagens, e quando voltar à tona, para a terra, saber que há uma guerra na Síria, uma economia nacional em crise, mas há arte, sempre haverá arte em qualquer parte do planeta, mesmo que curta!

Confira a programação completa no site do evento!

Serviço

24º Festival Internacional de Curtas-metragens de São Paulo
Data: 22 a 30/ Agosto
Entrada franca
Mais informações: www.kinoforum.org.br

Por Fabíola Mello

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