Apesar da recente popularização das impressoras 3D, por
causa do preço mais acessível das Makebots essa tecnologia já tem 33 anos, foi
no ano de 1981 que o pesquisador Hideo Kodama do Instituto de Pesquisas de
Nagoya, no Japão imprimiu o modelo sólido em 3D.
Depois que o Hideo Kodama imprimiu seu primeiro modelo
sólido em 3D a produção dos itens em 3 dimensões tem sido aprimorado e resultou
no desenvolvimento de impressoras mais baratas e melhores. Bom não que $1,199.00
dólares (veja aqui) seja algo barato, mas hoje temos smartphones muito mais caros que isso, e no
caso das impressoras 3d permitem imprimir objetos que podem ser usados em
escolas, hospitais, pequenas e médias empresas e é claro nas residências de
entusiastas.
E, como acontece com grande parte das coisas, ao chegar às
mãos de mais gente, novos e criativos usos foram surgindo, em iniciativas que
tem surpreendido pela rápida solução de problemas. Em contrapartida, também
apareceram questões éticas que não existiam até então, como a impressão de
itens de uso controlado como armas de fogo, que, mesmo sendo feitas com
materiais plásticos, continuam capazes de machucar.
Imprimindo para o bem
A alguns dias atrás vi algumas notícias falando como a
impressão 3D salvou a vida do pequeno Kaiba Gionfriddo que nasceu sua traqueia
não era capaz de se manter firme o suficiente para que o ar passasse e
permitisse sua respiração, ajuda veio da equipe médica que imprimiu um soporte customizado
para o Kaiba, imitando o caminho de sua traqueia e brônquios, ajudando-o a
respirar enquanto seu organismo se fortalecia para que a cavidade fosse mantida
e permitisse a passagem do ar.
Outro caso emocionante é a do Robohand, iniciativa que cria
mãos robóticas para quem nasceu com problemas congênitos que impediram ou
mal-formaram esse membro, ou para pessoas que tenham sofrido algum tipo de
acidente.
Usando uma impressora MakerBot, o carpinteiro Richard Van
As, que perdeu 4 dedos da mão em um acidente de trabalho, e o designer Ivan
Owen criaram um modelo de mãos robóticas que agarram objetos.
Os dedos todos se movem de acordo com um comando dado pelo
pulso do usuário da prótese. Caso seja dobrado para ‘fora’, os dedos se abrem;
fechando o pulso para dentro, os dedos se fecham, segurando objetos e
transformando a vida de crianças como Liam, de 5 anos, que nasceu sem os dedos
da mão direita.
Por Elzo Brito
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