2 de junho de 2012

Cabine da Pipoca

por Estela Marques
Foto: divulgação

Drogas variadas e sexo: paraísos artificiais presentes na vida da sociedade contemporânea e tema central do filme Paraísos Artificiais, de Marcos Prado, lançado em maio deste ano.


A história gira em torno de três personagens: Erika (Nathalia Dill), Lara (Livia de Bueno) e Nando (Luca Bianchi). As duas amigas conheceram o rapaz num festival onde Erika estava trabalhando como DJ e acabaram por ter um momento intenso com o rapaz. Em seguida, o trio se separa e anos mais tarde Erika e 
Nando se reencontram, em Amsterdã, e descobrem existir um amor forte entre eles.


Incomum aos filmes sobre drogas aos quais estamos acostumados a assistir, o longa de Prado não busca a conscientizar seus espectadores, pelo contrário. Ao retratar a realidade de uma determinada parcela da classe média brasileira, cujos membros são, de modo geral, educados, bem criados, o diretor os considera herois trágicos das suas respectivas vidas. Como disse Natália Bridi numa crítica feita para o site Omelete, "seu retrato das drogas é limpo e sua mensagem clara" e aproveita para citar a fala de Mark (Roney Villela), personagem da obra: "as drogas são o que você quer, levam para onde você quer".


É instigante a ideia de enxergar este mundo artificial por um outro ângulo, longe daqueles clichês das drogas e direcionado à índole dos usuários. Vale à pena conferir!

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