10 de agosto de 2013

[Cabine da Pipoca] 25 anos sem o Rei Seu Madruga


Esta semana no Cabine da Pipoca, não terá nenhum filme em destaque, como lançamento, recorde de bilheteria ou então, apresentação de atores de Hollywood ou então, longas-metragens super 'high-tech' e com alta evolução em tecnologia e efeitos visuais e sonoras.

Nesta semana será uma homenagem ao grande ator mexicano, que mesmo nunca vindo ao Brasil, conseguiu atrair muitos fãs, sendo eternizado como o rei do humor, Don Ramón Valdés, ou mais conhecido como Seu Madruga.


Ramón foi um ator e comediante mexicano, célebre por interpretar o personagem Don Ramón (Seu Madruga, no Brasil) na série de televisão El Chavo del Ocho, além de ter atuado nos mais diversos papéis em outras produções do escritor Roberto Gomez Bolaños, tais como El Chapulín Colorado e Chespirito.

Sua carreira teve início na Era de Ouro do Cinema Mexicano, junto com seus irmãos Manuel "El Loco" Valdés e Germán Valdés Tin Tán. Seu personagem alcançou o status de ícone da cultura popular em grande parte da América Latina.

Inicialmente, ele, Roberto Gómez Bolaños (Chaves) e María Antonieta de las Nieves (Chiquinha) começaram com o programa " Los supergenios de la mesa cuadrada", durando até 1970, quando iniciaram as filmagens de Chapolin Colorado e, finalmente em 1972, Chaves.


Ao final da década de 70, Ramón deixou o programa e diversos rumores a respeito do motivo surgiram, nenhum sendo confirmado até que seu filho, Estebán Valdés, declarou que o pai havia abandonado o seriado devido Florinda Meza, a Dona Florinda e mulher de Roberto Bolaños, querer controlar o programa, então foi nessa época que Valdés e Carlos Villagrán (Quico) viajaram

apresentando o programa Frederico, em que Ramón representava o dono de uma loja.

Já na década de 80 foi descoberto um tumor maligno no estômago, fazendo com que fosse internado, passando a maior parte de seus últimos dias sedado até que em 9 de agosto de 1988, após 7 anos lutando contra o câncer, Ramón Valdés faleceu, mas seu legado resiste até hoje, sendo assistido e adorado inclusive pelas gerações mais recentes.

Relembre abaixo os famosos bordões, do grande e eterno rei Madruga:

A virtude do bem viver está nos princípios morais.

Tinha que ser o Chaves (mesmo/de novo) (depois que Chaves o dá uma bofetada acidentalmente)

Não existe trabalho ruim, o ruim é ter que trabalhar.

Segure isso aqui. (quando pede para Chaves segurar alguma coisa dele antes de bater)

Toma! (quando bate em Chaves)

Eu posso explicar (Quando o Seu Madruga quer explicar para a Dona Florinda antes dela bater nele, mas ela sempre bate nele sem deixá-lo explicar)

Só não te dou outra porque... (depois que bate em Chaves e o garoto começa a chorar. Às vezes, ao fim dessa frase, ele fala algo sobre sua vozinha, que é anteriormente citada por Chaves, em consequência de algum fato que ocorreu após apanhar de Dona Florinda)

Digo... digo... (dito para Dona Clotilde, quando ele a chama de bruxa acidentalmente ou ao Sr. Barriga, quando ele erra o seu nome)

Chiquinha, vá já pra casa!

Chiquinha, cale a boca! (geralmente quando Chiquinha o interrompe quando ele está conversando com alguém)

Dá licencinha pro Madruguinha ou Uma licencinha pro Madruguinha que vai tomar um cafezinho/uma aguinha

Que que foi, que que foi, que que há?/Que que foi, que que foi, que que isso!?

Francamente, Francamente!

A vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena.

As pessoas boas devem amar seus inimigos.

Desculpe... atores conhecemos, costumes não sabemos. (frase dita ao querer emprestar seu macaco para Héctor Bonilla consertar seu carro)

Escute, aqui minha senhora... (Quando Dona Florinda está brigando com Seu Madruga)

Não há nada mais trabalhoso que viver sem trabalhar!

E tudo por culpa de quem? (Referindo-se ao Chaves, após apanhar de Dona Florinda, porque na maioria das vezes a culpa é dele)

Diga ao seu Barriga que eu fui cortar o cabelo do Kojak. (tentando fugir do aluguel)

Um momentinho, um momentinho.

Não chame a srta. Clotilde de bruxa.

Não se pode dormir aqui com tanta criança, com tanta bruxa! (tentando dormir por causa da insônia)

Já te dou uma cacetada!

E é com o rei Madruga que nos despedimos, aliás não queremos ser acordadas às 11 da madrugada, como o Rei e por isso, a gente vai saindo, mas voltamos na semana que vem, com mais Cabine da Pipoca.


Bons sonhos para toda a tripulação d'O Barquinho Cultural e principalmente para o rei Madruga, que dorme com um bebê, mesmo chegando as 4:30 da madrugada.

Por Priscila Visconti (sou apenas uma súdita do reino Madruga)

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