25 de fevereiro de 2013

[Cantinho Literário] Os poetas urbanos da megalópole paulistana


Nas andanças por São Paulo, encontrei um poeta que estava em plena maior avenida da capital paulistana, a Avenida Paulista e ele queria que o ajudasse com dinheiro e como todos sabem, que jornalista, não é muito favorecido nesta área, prontifiquei em ajudá-lo de outra forma, como promovendo algum de seus poemas aqui em nosso site.

Seu nome é Antonio Luiz Junior, ele está sempre na região central da cidade, promovendo seus poemas, afinal vida de artistas, principalmente literário, não é um mar de rosas, pois além de ganhar  pouco, também não é bem visto aos olhos da sociedade, pois se você não tiver um emprego medíocre, sair de casa às 9 da manhã, voltar às 6 da tarde, você é destratado e comparado a um mero vagabundo, que vive de hobby. 

Foto de: Alessandra Amato
Mas essas pessoas, lutam mais pela vida e são mais humanas, do que pessoas medíocres que recebem tudo na mão, pois basta estalarem os dedos para conseguirem o que querem, até mesmo no amor, por isso que não dão valor a nada, pois não sabe o que é correr atrás de seus objetivos, sonhos e trabalhos.

Mas o nosso amigo Tony Luiz, não é desses, pois ele está sol a sol, lutando para promover seus trabalhos e por isso que ele está aqui em nosso site, pois pessoas assim, merecem serem valorizadas, porque elas lutam por seus ideais e pela própria vida, porque para quem acha que trabalha com cultura é hobby, estão literalmente, principalmente aqui no Brasil.

Pois a pessoa se mata de trabalhar, corre atrás da sua carreira, mas o que será bem visto pela sociedade, será aquele que faz as coisas na média e só entra em na faculdade, apenas para ter 'status', pois não absorve nada, como já diria aquele ditado... "Hoje em dia as pessoas entram nas faculdades um saco vazio e saem um saco furado".

Mas sem mais delongas, pois se continuar neste assunto, vai acabar caindo na política e não é isso que queremos, mas vejam alguns dos poemas de Tony Luiz e confiram um pouco de seu trabalho.

CORES

O verde e o vermelho anunciam:
A vida é uma piada nua;
A palavra, um calvário enfeitado.
Serei cego da língua:
Precisamos dessas linhas?
Quero uma comparsaria:
Agarrar um deserto numa flor;
Revelar a cor, o detalhe, 
O vento extrovertido
Ou o corpo do lenço perdido;
Pois a palavra mundo não gira, 
A cor é um planeta girando.
Um ponteiro perdido que gira.


ROCHAS

A rocha não se moveria, 
Não chuta, não adianta, 
Não se convenceria.

A rocha não saberia, 
Não fala, não xinga, 
Não lhe ouviria.


Para entrar em contato com o poeta Tony Luiz, segue seu e-mail e telefone abaixo para , ou então, podem ir a Avenida Paulista aos fins de semana e encontra-lo ele 'ao vivo' por lá.

Telefone: (11) 97194-4455

É isso ai tripulação, até semana que vem com mais arte literária aqui  no Cantinho da Literatura.

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