Por: Estela Marques
Nada de filmes por hoje. Larguemos a mensagem e nos direcionemos ao meio, que tal?
Foto: Internet |
Esses clubes são conhecidos como Cineclubes, que surgiram na França e vieram para o Brasil em 1929, com o ChaplinClub, no Rio de Janeiro. A associação não tem fins lucrativos e consiste num grupo de pessoas com um objetivo em comum: assistir e discutir obras cinematográficas. A iniciativa é importante, também, na democratização do acesso à sétima arte por aqueles mais carentes. Segundo o Ministério da Cultura, até o ano passado apenas 2% dos municípios brasileiros possuíam salas de exibição. Hoje, o país conta com 1.109 cineclubes espalhados pelo seu território.
O governo, com iniciativas como o projeto Cine Mais Cultura e a Programadora Brasil, do Ministério da Cultura, proporciona um canal alternativo na distribuição de filmes nacionais e internacionais que não entraram no circuito comercial.
Em Salvador, um dos cineclubes mais respeitados e tradicionais é o Roberto Pires. Ele foi criado em 2008, a partir de uma oficina de documentários e formação cineclubista e homenageia o cineasta baiano Roberto Pires, autor de clássicos como A Grande Feira (1961) e o primeiro longa baiano, Redenção (1959).
Na Bahia, os primeiros cineclubes surgiram na década de 1950, com a formação do Clube de Cinema da Bahia, por Walter da Silveira. Nesses clubes, os cineastas e intelectuais baianos, como Glauber Rocha (Deus e o Diabo na Terra do Sol), Roberto Pires (Redenção), Orlando Senna e José Umberto Dias tiveram acesso a importantes obras do cinema e discutiam sobre os filmes exibidos.
Confira se na sua cidade tem algum cineclube e aproveite o espaço. O bom da vida é poder agregar conhecimento.
Muito bom menina prodígio, gostei, informação e história com um toque jovial.
ResponderExcluirAbraços