Sabe comecei assim meio que me distraindo com as vinhetas, e são tantas e as linguagens são múltiplas e achei que nesse “mar” de cinema, de inspirações nessa torre de Babel que é o Fest Curtas em São Paulo, ou melhor, 24º Festival Internacional de Curtas-metragens de São Paulo.
Mas me enganei viu, melhor ir preparou com snorkel, pé de pato, e de olhos bem abertos, porque lá há tudo que nascerá para o cinema nacional e pelo mundo afora. E quem estava lá, Marco Dutra e uma trupe, Gustavo Beck, Bruno Risas, Leonardo Mouramateus, Marco Dutra, Juliana Rojas, Alumbramento Filmes...
Confira uma canja do que está rolando no Festival de Curtas de SP abaixo:
"Nascemos Hoje, Quando o Céu Estava Carregado de Ferro e Veneno" no Festival de Curtas de SP:
Trailer:
Mas vamos à Babel, à torre de Babel de curtas de múltiplos países, vou falar de animação,
porque especialmente neste ano o Fest Curta está olhando para eles que serão a crítica futura.
Há tanto por falar, seja em qualquer língua, e estes cineastas são nossas bocas, olhos e mentes
ali, via câmera. Temos nosso brasileiro Marco Dutra e Juliana Rojas abrindo o debate sobre nossa interação com o mundo, e a tecnologia, e quem somos nós afinal, em meio a tantos meios, queremos amar, trabalhar, mas há uma “ armadura” de tech sempre nos mediando, somos livres afinal, estamos vivos ou apenas respirando dentro da tal armadura?!
Bem, partimos do conhecido para a animação que prometi, vem lá de Eslovênia, contando a história de Filip, um menino pobre que sonha em ser escritor e um dia alguém bate repentinamente à sua porta....
BOLES
(BOLES) Eslovênia 2013 • cor • digital / 12 min.
Diretor: Spela Cadez
Co-produção entre Eslovênia e Alemanha (temática adulta)
Será que ele realiza seu sonho? Não sei, mas isso é o curta, ele vem com uma força em sua mensagem, fala cara a cara com você, mostra seu rosto,...”e vai embora”, como disse em determinado momento a apresentadora e crítica de cinema, Marina Person.
Não teremos respostas exatas nesse mergulho nosso, vamos ganhando fôlego e mergulhando mais e mais...porém vamos podemos unir documentário e animação, em FEBRE AMARELA (YELLOW FEVER) Reino Unido, Quênia, isso mesmo estamos já em outro continente.
Desta vez, o diretor, produtor, narrador, editor de som, enfim quase tudo, cineasta Ng'endo Mukii, mostra através de entrevistas a “autoimagem de mulheres africanas” e debate a beleza na mídia. Não há espanto, quando se trata dos curtas, que seus autores façam tudo ou se valham dos coletivos, pois imagine como deve ser fazer cinema nas condições brasileiras, e agora coloque essa perspectiva em outros mais pobres.
No fim, o que vale neste mergulho todo é crescer, absorver essas mensagens, e quando voltar à tona, para a terra, saber que há uma guerra na Síria, uma economia nacional em crise, mas há arte, sempre haverá arte em qualquer parte do planeta, mesmo que curta!
Confira a programação completa no site do evento!
Serviço
24º Festival Internacional de Curtas-metragens de São Paulo
Data: 22 a 30/ Agosto
Entrada franca
Mais informações: www.kinoforum.org.br
Por Fabíola Mello
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